
História e pontos turísticos de Viena
A capital da Áustria tem 2,6 milhões de habitantes na área metropolitana, um terço da população, e é seu centro político, econômico e cultural.
Os edifícios e monumentos de arquitetura rica e imponente presentes na cidade, mostram a importância do Império Austríaco até o início do século XX.
Como um dos exemplos da sua riqueza pode-se apresentar a área do Palácio Belvedere, um complexo de edifícios históricos inseridos em uma paisagem de parque barroco com jardins paisagísticos e fontes luminosas, numa extensão de 1 km.
Os edifícios estão compostos pelo Belvedere Inferior e pelo Superior, construídos pelo Príncipe Eugênio de Sabóia no século XVIII.
Grande parte desses palácios e os jardins estão abertos ao público, com destaque para a exposição permanente no Belvedere Superior, principalmente com obras de arte austríacas, sendo a mais famosa: O Beijo, de Gustav Klimt, pintura do modernismo vienense.
Mas a grande estrela da cidade é a Ópera Estatal de Viena, a arte em escala industrial, com 10 meses por ano de apresentações diárias, não repetindo o programa por mais de dois dias, o que requer uma complexa logística na troca dos cenários das óperas, gerando 10.000 empregos e 100 milhões de euros anuais.
Seu majestoso edifício em estilo neo-renascentista com 1709 poltronas, abriga uma grande história que vem do século XIX, época da Áustria Imperial, estando ainda mantida a sala de espera da família imperial, hoje alugada para eventos especiais de empresas e pessoas dispostas a pagarem uma pequena fortuna.
O seu evento anual mais importante é o Baile da Ópera de Viena, quando as fileiras de cadeias são removidas e um novo piso nivelado com o palco de 50 m de profundidade é construído, criando assim um grande salão.
Na parte de trás do quarteirão do teatro encontra-se a Galeria Albertina, dedicada, desde 1776, à preservação e divulgação de uma das mais importantes coleções de artes gráficas.
A Albertina Platz (praça) proporciona tanto o completo enquadramento fotográfico da Ópera Estatal como do belo palácio em estilo neoclássico que abriga a Galeria.
Outro belo edifício para ser visitado e fotografado é a Karlskirche, uma igreja barroca localizada no lado sul da Karlsplatz. Ela é dedicada a São Carlos Borromeu, um dos grandes contra-reformadores do século XVI.
Desde que a Karlsplatz foi restaurada como um conjunto no final da década de 1980, a igreja ganhou fama por causa de sua cúpula e suas duas colunas de baixos-relevos adjacentes.
Uma das grandes referências da arquitetura moderna na cidade é o campus da Universidade de Economia e Negócios de Viena, composto por oito edifícios principais, cada um projetado por um arquiteto diferente.
Sem dúvida, o mais impactante é o da Biblioteca e Centro de Estudo, projetado pelo escritório Zaha Hadid Architects, uma visita obrigatória para os amantes da fotografia de arquitetura.
O passado aristocrático desta linda cidade não foi empecilho para a sua administração pensar à frente do seu tempo, quando em 1977 foi dada oportunidade a Hundertwasser de realizar suas idéias no campo da arquitetura, lhe permitindo a construção de um conjunto habitacional dentro do conceito de "casa para humanos e árvores", agregando terraços com florestas, com a parceria do arquiteto Peter Pelikan.
A Casa Hundertwasser foi construída entre 1983 e 1985 e desde então ela foi matéria da imprensa internacional e visitada por milhões de pessoas.
Vários terraços são acessíveis ao público, outros exclusivos dos moradores e alguns são reservados para vegetação espontânea. As áreas de grama e floresta da casa correspondem a mais de 100% da planta baixa, assim o que foi retirado da natureza durante a construção foi restaurado nas coberturas (fonte: hundertwasser-haus.info).